Infelizmente não podia usar o flash (escutei mais uma vez o "ohne Blitz, bitte!") e o museu tinha bem pouca iluminação, a esmagadora maioria das fotos saíram bem ruinzinhas.
Aqui, logo no começo da exposição, uma das placas de informação falando sobre os germânicos:
Já disse que gosto de maquetes? Eis mais uma:
Um pórtico romano (bem, alguns pedaços dele, pelo menos, sustentados por uma armação de ferro):
Objetos de uso diário nos primeiros séculos de nossa era:
Capacetes e outras armas:
Adoro moedas:
Cavaleiros armados:
Vista do grande saguão do prédio:
Bustos de alemães famosos:
A área principal do primeiro andar:
Busto de Bismarck:
Armas usadas na Primeira Guerra:
Pôsteres chamando o povo a participar da guerra:
O Grande Domo do Povo, planejado pelos nazistas para ser construído em 1950. Com a derrota na guerra, obviamente o plano não saiu da maquete:
Um globo igual ao que eu já vira no Märkisches Museum, mas esse tem mais história:
Uma peça de um foguete V2:
Um fusquinha:
Uma parte do Muro de Berlim:
Outro museu imenso e super-interessante. Rose comentou que se morássemos aqui seria um museu para se visitar diversas vezes.
Anotem aí em seus caderninhos: em Berlim, visitar o Museu de História Alemã. Que lugar magnífico! O prédio é enorme e tem uma coleção de objetos, quadros, esculturas espetacular. Tudo em excelente estado e retratando bem a época descrita.
O museu começa a contar a história da Alemanha quando ela ainda nem era um país, apenas um povo agrupado num povoado entre os celtas e os romanos, por volta de cem anos antes de Cristo. Depois, os romanos vão tomando conta do pedaço, impondo suas leis, obrigando a usar sua língua (o latim!), construindo suas estradas no meio dos vilarejos dos outros, fazendo comércio com quem tiver interesse e pronto, a geo-política do lugar muda.
Daí, surgem outros povos, os visigodos, os ostrogodos, os vândalos, todos de origem germânica, que, por sua vez, tentam conquistar outros territórios. O império romano cai em 476, o que facilita bastante a vida de alguns povos já mais estabelecidos.
Nos anos 800, Carlos Magno (Charlemagne) da França, é coroado imperador e vira o rei da cocada preta do pedaço. E ele tem o total apoio da Santa Igreja Católica, pois foi nossa Santíssima santidade, o Papa da época, que o coroou.
Passam-se alguns séculos e a Igreja começa a sentir que os muçulmanos estão expandindo demais seus territórios. A gota d'água foi quando eles tomam Jerusalém. Solução: as cruzadas. Vamos pular essa parte da história porque vocês já estão carecas de saber das barbaridades que ocorreram "em nome de Deus".
Séculos depois, a Igreja abusa de seu poder e começa a pedir indulgências pra pagar a Basílica de São Pedro. Em 1519, aparece em cena, Lutero, um padre cristão alemão, que critica a Igreja abertamente. Sem querer, ele mudou a História... Daí apareceram os humanistas que queriam que as leis fossem mais "humanas", eles eram contra a escravidão, por exemplo.
Vamos dar mais um pulinho e falar da Guerra dos Trinta, de 1618 a 1648, que dizimou quase metade da população alemã da época.
Outra data importante a reter é 1871, quando os vários principados se reuniram, formando a Alemanha.
As outras grandes datas são a I Guerra Mundial e a II Guerra Mundial. Depois, teve uma exposição exaustiva sobre a divisão do país em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental. Valdir não queria mais sair dessa parte do museu. Eu fiquei na recepção, vendo a boutique do museu, enquanto ele se deliciava com os detalhes desse época tão intrigante. Pra terminar, em 1989, o Muro de Berlim cai e, the rest is History.
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